CORTA FOGO SOLIDÁRIO – Apoios às Vítimas

CORTA FOGO SOLIDÁRIO – Apoios às Vítimas

O objetivo da Plataforma criada pela Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha  é contribuir para que as vítimas dos incêndios voltem o mais depressa possível ao estilo de vida que tinham anteriormente.

O projeto da FMBLC destina-se a procurar bens duráveis, essenciais para a vida de qualquer família e ajudar no investimento necessário para que as pessoas voltem às suas casas e trabalhos.

 

 

 


Pedidos recebidos e satisfeitos

Durante o período outubro 2017 a outubro 2018, a Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha recebeu diversos pedidos de apoio que foi procurando satisfazer à medida que ia referenciando as situações, com a ajuda de agentes no terreno, e recebendo donativos em dinheiro e espécie.

Foram recebidos e distribuídos donativos no valor total de 5.276.64€, com que puderam ser atendidas as situações seguintes:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nota: Os produtos farmacêuticos foram encomendados à farmácia local, de acordo com a prescrição médica, e enviados ao doente.

 


Apoio a Apicultores de Tondela

Entre as vítimas dos incêndios estão também muitos animais e seus proprietários. As abelhas sobreviventes nos vários apiários, durante os seis meses seguintes, não teriam flores suficientes para se alimentarem e produzirem mel. A solução para para este problema foi fornecer-lhes melaço. Um quilo de açúcar misturado com água significa dois litros de substrato.  500 colmeias precisarão de 2,8 toneladas de açúcar.

Por essa razão, foi iniciada uma campanha de recolha e distribuição imediata de açúcar pelos apicultores referenciados no concelho de Tondela.

 

 
Testemunhos:

Missão cumprida☺
Os 100kg de açúcar que recolhemos no consultório viajaram domingo até Aguiar da Beira onde me encontrei com as minhas amigas, promotoras da iniciativa. Foram entregues ao sr. A. M., apicultor de Borralhal, Tondela, para que as suas colmeias sobrevivam ao inverno na paisagem negra e queimada que nos entristeceu ver…foi com olhos marejados de lágrimas que o sr. A.M. nos contou como tantas colmeias arderam nos fogos e como até agora nenhuma ajuda chegou à grande parte dos apicultores. É preciso ajudar no terreno, diretamente a quem necessita…
Deixo-vos as fotos e o meu obrigada especial a todos vós que me ajudaram nesta recolha . Hoje voltei de ❤ cheio. Bem hajam meus amigos.

 I. M. (Seixal)

 

 

Boa Tarde

Recebi com todo o carinho e gratidão a vossa dádiva, pois sem ela muitas colmeias não iam sobreviver.

Sou um apicultor que tinha aproximadamente 700 colmeias. No espaço de poucas horas, arderam 570 colmeias , barracões, armazém e muitas outras coisas. Ficou a nossa casa e toda a minha família, que é o bem mais importante que temos na vida. Toda esta situação quase nos levou ao desespero, pois é um negócio de família e para uma vida. Tivemos semanas muito difíceis, quase nos levou a desistir do sonho.  

Mas as ajudas individuais anónimas começaram a chegar. Nesse momento a poeira começou a baixar. Ao sentir essa onda de solidariedade, não podíamos ir abaixo. Estavam do outro lado amigos que lutavam para que isso não acontecesse.

Quero agradecer do fundo do nosso coração ao movimento “Corta Fogo Solidário” da Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha. Um bem haja a todos os professores, funcionários e pais que fizeram com que esta grande ajuda fosse uma realidade. Guardo os maiores agradecimentos para todos os meninos e meninas da Fundação*, pois foram eles com a sua vontade e querer, ternura e bondade e ensinamentos de ajudar os outros que levaram este projeto para a frente. Para estes meus grandes heróis, um beijo do tamanho do mundo e tudo de bom para todos. 

Amigos, um grande abraço e muito obrigados. 

Atentamente,

V. P. (Tondela)                                                                         

                                                                                            (*Colégio Horizonte)


Nota:  Recebemos informação que o Grupo RAR disponibilizou ajuda, através da oferta de 20 toneladas de melaço, para este mesmo fim. Este apoio está a ser centralizado e coordenado entre a FNAP e as associações de apicultores a quem estes poderão recorrer.


Projeto Cabo Verde 2017

Projeto Cabo Verde 2017

O Projet15896215_588007951394680_5798623400159278766_oo Cabo Verde (PCV) é um projeto de voluntariado internacional para a cooperação, desenvolvido por estudantes universitárias e jovens profissionais.

Resulta da parceria entre várias associações portuguesas – a Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha, os Álamos, o Rampa Clube, a Cooperativa de Telheiras para a Promoção da Solidariedade e da Cultura, CRL e a Associação Cultural das Areias – em colaboração com a comunidade local cabo-verdiana.

A estratégia de intervenção abrange três pilares fundamentais do desenvolvimento social: educação e formação, saúde e ambiente. A intervenção no terreno, em 2017, efetivou-se de 25 de julho a 13 de agosto e decorreu no bairro do Fonton, na cidade da Praia.

Os objetivos globais e específicos do Projeto pretenderam dar um contributo para fazer dos beneficiários os protagonistas do seu próprio desenvolvimento e, complementarmente, apostar na formação das voluntárias, valorizando a iniciativa de cada uma e proporcionando uma oportunidade de treinar, ganhar e aperfeiçoar competências.

Com o intuito de maximizar o impacto do PCV e potenciar a sua intervenção, foi estabelecida uma relação muito próxima com a comunidade local, nomeadamente o Centro de Intervenção Comunitária de Fonton.

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“A Cultura do Cuidado” – ações de formação

 

Cuidar da casaSem título comum, cuidar da família, cuidar dos que sofrem, cuidar da interioridade na era digital, cuidar da imagem pessoal  são temas de reflexão que se podem resumir no conceito de “A Cultura do Cuidado”.

A Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha decidiu implementar duas ações de formação subordinadas a este tema, a nível nacional, dirigidas a um público-alvo adulto.

A primeira ação de formação teve lugar nos dias 14 e 15 de novembro de 2015, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, com 34 participantes, e a segunda, em 28 e 29 do mesmo mês, em S. Pedro de Sintra, tendo assistido 40 pessoas.

Foram oradores a Profª. Doutora Maria José Pinto Cantista da Fonseca, a Dra. Flora Adelaide de Abreu Teixeira e Costa, a Dra. Paula Maria Alves Guedes, a Dra. Maria Isabel Vieira e o Rev. Dr. Gonçalo Portocarrero de Almada.