Lamentamos comunicar que, como medida de prudência perante a evolução em Itália e outros países da emergência sanitária provocada pelo novo Coronavírus/Covid 19, o convívio Univ Inspire 2020 em Roma foi cancelado, pois preferimos optar pelo cuidado preventivo de saúde das pessoas.
Pedimos desculpa pelos problemas que esta decisão possa ocasionar e aconselhamos a consultar a página https://www.univinspire.org/ , caso tenha pago a inscrição, para que esta lhe seja devolvida.
O tema do UNIV para 2020
Líderes da Nova Geração
Um líder não é alguém com um cargo oficial, um CEO, um chefe. Os líderes encontram-se nas comunidades, nas escolas, nas famílias. A função dos líderes é coordenar, animar, planificar, trabalhar, pensar no serviço de um bem maior. São necessários tanto para construir estrategicamente em tempos de paz, como para responder rapidamente em tempos de crise.
Só para te inspirares:
O que fazes, simplesmente, é uma prova daquilo em que acreditas ( Simon Sinek)
Quais são as qualidades de um bom líder? Deverá possuir uma personalidade impositiva, ou ter sempre razão? Como gere os erros e debilidades pessoais? Como criar equilíbrio entre falar e escutar, entre dialogar e tomar decisões firmes e oportunas? A liderança também pode ser vista como algo para poucos eleitos: os dotados, os bem relacionados, os persuasivos. A liderança está ao alcance de todos? Quem são alguns dos líderes mais improváveis da história?
O que é o UNIV?
O UNIV Inspire é um congresso universitário internacional que se realiza durante a Semana Santa, em Roma. Anualmente, define-se um tema para que os jovens participantes possam estudar e aprofundar um aspeto concreto da sociedade atual, e assim oferecer soluções para os diversos desafios que se apresentam. O UNIV nasceu em 1968 com o objetivo de permitir que todos os anos cerca de 3.000 jovens possam viver uma experiência de impacto profundo, onde nascem e crescem ideias, como consequência do contacto com o património cultural, espiritual e artístico que a cidade de Roma conserva.
Estudar, refletir, dialogar, interrogar, argumentar: atividades que estão no centro da vida universitária. Um dos desafios da universidade – além de oferecer una adequada formação técnica nas diversas disciplinas – é ajudar os estudantes a amadurecer sólidos hábitos de rigor intelectual e fazer com que sejam capazes de enfrentar as grandes questões da vida humana, do progresso científico e cultural, da religião, da economia e de muitos outros âmbitos.
Por outro lado, para se limitar à reflexão teórica, o UNIV Inspire promove a criação de projetos com impacto na sociedade. Com uma ampla variedade de modalidades – conferências, trabalhos de investigação, projetos sociais, vídeos, etc.- o UNIV Inspire constitui uma plataforma flexível para a criatividade e iniciativa de professores e estudantes que provêm de diversas culturas.
Participam cerca de 1000 jovens provenientes dos 5 continentes. Estiveram representados a República Checa, Polónia, Austrália, Estados Unidos, Croácia, Letónia e Lituânia, Suécia, Alemanha, Eslováquia, Espanha, Quénia, Porto Rico, Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Paraguai… num total de 33 países.
Como participar?
No UNIV Inspire, cada pessoa contribui e gera novas ideias. É um espaço que oferece oportunidades de partilha com jovens a nível internacional, criando sinergias de pensamento para se tornarem agentes de mudança à sua volta. Para gerar pensamento e reflexão, a criatividade é um elemento indispensável. Por isso, se oferecem formas de participação variadas:
“A amizade é dos maiores presentes que uma pessoa pode ter e pode oferecer”. Estas palavras do Papa Francisco serviram de mote para a organização de dois fins-de-semana de reflexão sobre a Amizade no mês de novembro.
Para além de o mistério que a amizade traz consigo, quem tem verdadeiras amizades experimenta que ter um amigo é ter um tesouro. Num mundo repleto de solidão, saber que temos alguém que nos acompanha nos momentos alegres e tristes, fáceis e difíceis faz toda a diferença. A amizade é simultaneamente dom e tarefa. É uma realidade que não se pode exigir nem conquistar, mas manter uma boa amizade implica dedicação e cuidado.
Há amizades profundas e há “amizades” que se corrompem enquanto amizades. Apesar de ser um bem delicado e árduo, é necessário afirmar que a experiência da verdadeira amizade é uma das mais belas experiências humanas. É bom ter amigos por perto. É bom saber que existem vidas que se cruzam com a nossa e que nos ajudam a ser quem somos. Este seminário é um convite a aprofundar no valor desta realidade e a celebrar o seu bem inestimável.
16 e 17 novembro – S. Pedro de Sintra:
Porque não há amigos virtuais
23 e 24 de novembro em Enxomil – Arcozelo – V. N. Gaia
Porque é que a amizade nos preenche? Descobrir de novo o tesouro da amizade, refletir sobre como fomentar a amizade na família, entre as diversas gerações, no trabalho, numa era digital, a nível global, constituíram-se como situações e experiências partilhadas no Seminário “A Força da Amizade” que teve lugar nos dias 23 e 24 de novembro, na Quinta de Enxomil, em Arcozelo – Vila Nova de Gaia, com cerca de cinquenta participantes.
Escrever cartas à família e
amigos de doentes terminais pode ser, segundo a abordagem filosófica de Margarida Góis Moreira, uma forma de
descobrir a necessidade imperiosa e vital das relações de amizade que aquele
“Cativa-me, por favor!” da raposa de “O Principezinho” manifesta. A amizade
constrói-nos.
O modo como as Gerações X, Y e Z
encaram as suas amizades, afinal, não é assim tão diferente, comprovaram as
psicólogas e investigadoras da Universidade do Minho, Beatriz Pereira e Gabriela Figueiredo. Manifesta-se, utiliza
recursos e atividades diversos, mas a verdade é que todos somos interessantes e
podemos provocar empatia. Dar e gastar tempo com os amigos é um desafio para
todas as gerações.
Como construir a amizade na
Família? Carolina Lousada,
economista, mãe de 5 filhos e Rosário
Montenegro, mãe de 8 e avó de 30, descreveram as suas táticas para fomentar
a amizade entre os diversos membros da família nuclear e alargada nas
diferentes idades da vida.
Da reflexão num trabalho de grupo
entre as participantes surgiram conclusões relacionadas com oportunidades e
obstáculos à construção de boas e duradouras amizades.
A tarde de sábado terminou com a atuação a capella do Grupo AlmaGraham o qual apresentou algumas peças do seu repertório de canto gregoriano e renascentista.
Mariana Soares da Costa, Berta Catalão e Rita Silva partilharam as
suas experiências de amizade nos respetivos locais de trabalho: uma multinacional,
uma unidade de saúde familiar e uma empresa agroalimentar na área dos
laticínios. Do equilíbrio entre as relações profissionais e as relações
pessoais, entre conceitos como o trabalho em equipa, a autoridade, as chefias,
a competitividade entre pares, a entreajuda e a exigência de resultados,
surgiram desafios e oportunidades para potenciar melhorias no ambiente de
trabalho e na produtividade. Não só é possível encontrar amigos no trabalho
como necessário. Para tal, Berta Catalão assinalou alguns pontos-chave:
conhecer as pessoas que trabalham connosco, valorizar as suas competências,
usar de tolerância numa sociedade em que somos medidos pelo sucesso, combater
vícios como a murmuração ou a mentira com a lealdade e discrição, dar exemplo.
Adelina Pereira, atual Presidente da Junta de Freguesia de Arcozelo e com uma longa experiência de direção de um agrupamento escolar, presenteou-nos com a sua e muitas outras histórias de vida onde a amizade era condição de eficiência no trabalho em equipa e desenvolvimento pessoal dos alunos e colaboradores.
Desconectar para conectar foi o
objetivo que Carlos – professor de
TIC – e Francisca Araújo, pai e
filha, propuseram perante a constatação de que não existem amigos virtuais. Não
pode haver amizade sem a presença. A procura da amizade virtual acontece
maioritária e paradoxalmente entre os adultos e responde a um sentimento de
isolamento e solidão, à necessidade de reencontro com colegas, amigos que se
dispersaram.
Mais do que fazer voluntariado, é preciso aprender a ser voluntária
Um projeto de voluntariado PARA QUEM QUER MUDAR a vida daqueles que estão ao seu lado.
Empenhados, mas não comprometidos – é assim que muitos caracterizam a Geração Z: os jovens nascidos entre meados da década de 90 e 2010. São conhecidos pela sua preocupação social, ecológica e humanitária. Praticamente todos já estiveram envolvidos num projeto de voluntariado, até porque, muitas vezes, este é um requisito académico das instituições em que estudam. Mas que poderia fazer de um destes jovens um empreendedor social ou alguém seriamente comprometido com uma organização ou iniciativa social que precisa de voluntários?
Para dar resposta a estas questões, surgiu o V365.
O V 365 tem como objetivo capacitar jovens universitárias para promover iniciativas de apoio social com impacto nos seus lugares de residência.
7 dias para dar continuidade nos 365 dias do ano: 21 a 27 de Julho 2019 .
Durante 7 dias, as voluntárias tiveram a possibilidade de colaborar com uma organização de apoio social consoante o seu perfil e áreas de interesse. Esta experiência foi uma ocasião para refletir acerca da importância de ser voluntário/a nos 365 dias do ano e não somente em ocasiões pontuais.
Sessões de formação, testemunhos, conhecer outras iniciativas.
Tardes de formação com sessões sobre antropologia, empreendedorismo social, project management, talks com empreendedores sociais, etc;
Serões de testemunhos reais com um autêntico impacto social;
Troca de experiências entre voluntárias e especialistas.
Em Lisboa, para jovens universitárias.
Lisboa, tal como outras áreas metropolitanas, sofre de uma grande pobreza urbana. Por este motivo existe uma maior concentração e variedade de associações parceiras que atuam ao longo do ano e com as quais as voluntárias do projeto irão colaborar nestes dias.
Plano de formação V 365
Parte 1: Introdução ao Voluntariado
Conceitos-chave e tipos de voluntariado
Características e valores inerentes à prática do voluntariado;
Importância do voluntariado para a sociedade;
Complexidade dos diferentes contextos de intervenção;
Voluntariado em Portugal (enquadramento legal/jurídico).
Parte 2: Ajudar pessoas
Questões éticas do voluntariado;
Direitos e deveres do voluntário;
Dignidade humana e Direitos humanos.
Parte 3: Ser voluntário
Princípios e atitudes do voluntário / competências transversais a desenvolver;
Que voluntário/a sou eu? (conhecer-se);
Comunicação e relacionamento / gestão emocional.
Parte 4: Um Projeto de Voluntariado
Noções de gestão de organizações sem fins lucrativos;
Gestão de tempo – faculdade/voluntariado, trabalho/voluntariado;
Trabalho em equipa:
Gestão de equipas
Organização de voluntários
Gestão de conflitos
Como dar vida a um projeto de voluntariado?
Identificação de âmbitos de intervenção: onde me vejo a ajudar
Objetivos do meu projeto: onde quero chegar?
Planeamento e organização
Recrutamento e formação de voluntários
Experiências
1.Como é que na mesma família há três irmãos que fundam três associações de voluntariado?
Esse foi o tema da conversa que o grupo pôde ter com a Maria Almeida e Brito, fundadora daAssociação Amigos Improváveis. A Maria explicou: “o Lourenço começou com o Just a Change; eu, como irmã que vinha a seguir e que vi a associação do meu irmão crescer e que as coisas estavam a resultar, desafiei umas amigas a criar os Amigos Improváveis (AI) depois de uma Missão País e a Ritinha fundou, ainda no secundário, o Tu Podes”. Desafios, oportunidades e dificuldades, a Maria descreveu em detalhe o desenvolvimento dos AI. No final, ficou clara uma ideia pela voz de outra das pessoas da direção da associação AI, Maria Chambel Leitão: “de facto, a Maria tem esta vontade toda, teve esta ideia e os irmãos têm estas ideias incríveis, mas não é isto que cria um projeto. O que faz um projeto andar para a frente é uma equipa multidisciplinar. Todas as pessoas da direção dos AI são muito diferentes umas das outras, cada uma tem diferentes competências. Não temos que ser todos aquele que traz novas ideias, mas todos podemos ser empreendedores.”
2. Também Ana Margarida Marcos e João Freire de Andrade explicaram como nas várias etapas das suas vidas sempre estiveram envolvidos em atividades de voluntariado. O João, através do Colégio São João de Brito nos Campinácios e no apoio ao estudo no Pragal e a Ana Margarida, no Colégio Mira Rio e no Clube Darca. Ficaram dois conselhos: “sacrifício e animar”. (…) Há atividades em que as pessoas se sentem melhor, uma Missão País, por exemplo. Estas atividades são como uma boa sobremesa. O voluntariado de longo prazo é como o prato principal de uma refeição, mais nutritivo e menos saboroso. Mas uma refeição tem de tudo e o mesmo acontece com o voluntariado”.
3. Teresa Tato Lima (Porto, Filosofia) explicou: “Eu nunca tinha ido ao armazém do Banco Alimentar, só tinha participado em campanhas. Impressionou-me o clima geral de generosidade e de serviço. Aqui entra-se em contacto com toda uma filosofia de vida que consiste em querer melhorar sempre um bocadinho o estado de coisas com que nos encontramos. (…) No Banco Alimentar e na Entrajuda há um sentido de dignidade humana muito profundo em toda a atividade: quer a mais material quer a mais organizativa.”
4. Lúcia Gomes (Braga, Engenharia Têxtil) descobriu o aspeto divertido de ajudar os outros. “Nunca pensei que me pudesse divertir nem aprender tanto reabilitando uma casa. O senhor Zé, encarregado da obra, era exigente connosco e ao princípio um tanto desconfiado “destas meninas”. Mas depois percebeu que queríamos mesmo trabalhar a sério e começou a puxar por nós. A dona da casa que estávamos a reabilitar vinha todos os dias ver os trabalhos e falar connosco.Foi-nos perguntando de que é que nós gostávamos e, no último dia, organizámos um lanche com coca-colas, sumos, bolos, amendoins. Utilizámos como mesa o mesmo andaime que nos serviu para a obra, o senhor Zé ensinou-nos como é que se faz nas obras. Juntámo-nos os vários voluntários, rimo-nos, foi um momento de comunhão. Terminei todos os dias coberta de pó e muito cansada, mas cheia!”
5. Maria Lopes (Braga, Economia Social) esteve a ajudar na terapia ocupacional na Clínica São João de Deus e considerou que “é comovente ver como atividades e tarefas tão normais como fazer a barba, ou cozinhar refeições simples, podem ser objeto de uma terapia de recuperação. Aprendemos a olhar de maneira diferente para tudo, com uma visão mais profunda.”
6. E a experiência da fundadora da Emergência Social, que trocou uma carreira na área do Direito pela associação que fundou com o que viria a ser o seu marido, depois de se terem conhecido em Fátima a atender deficientes profundos! Hoje, na zona de Lisboa em que estão implantados, já não permitem que aconteça o que a fez voltar sempre, desde a primeira vez em que conheceu o bairro: que uma criança desmaiasse na escola, por não ter tomado o pequeno-almoço!
Shark Tank
No último dia, as participantes da atividade apresentaram possíveis projetos sociais num “Shark Tank”. O projeto vencedor consistiu em criar um projeto gémeo do V365 na Universidade do Minho: formar universitários para a consciência cívica e para a importância de serem empreendedores ao confrontar-se com problemas sociais, a partir do quotidiano e não apenas em períodos de férias.
Alguma vez te questionaste sobre o facto de os seres humanos terem mãos? Esta realidade pode parecer óbvia, mas não. No mundo natural, parece que existem espécies mais aptas, as aves possuem asas para voar, os peixes têm barbatanas que lhes permitem deslocar-se mais depressa; peles e penas oferecem proteção perante as dificuldades, instintos mais desenvolvidos, mecanismos de defesa que se ativam com facilidade perante os perigos. Pelo contrário, o ser humano aparece como especialmente vulnerável. Vulnerabilidade essa que pode ser a nossa maior fortaleza.
Graças à racionalidade criativa, o ser humano tem a capacidade de dominar o seu ambiente; pode construir asas para voar, desenhar o seu habitat, tecer o seu vestuário. Por isso, as mãos se transformam em protagonistas na construção do nosso mundo.
Com as mãos oferecemos atenção, estabelecemos relações, protegemos os outros, manifestamos com o seu movimento a nossa própria intimidade.
O UNIV Congress é um congresso universitário internacional que se realiza durante a Semana Santa em Roma. Anualmente, define-se um tema para que os jovens participantes possam estudar e aprofundar um aspeto concreto da sociedade atual, e assim oferecer soluções para os diversos desafios que se apresentam. O UNIV nasceu em 1968 com o objetivo de permitir que todos os anos cerca de 3.000 jovens possam viver uma experiência de impacto profundo, onde nascem e crescem ideias, como consequência do contacto com o património cultural, espiritual e artístico que a cidade de Roma conserva.
Estudar, refletir, dialogar, interrogar, argumentar: atividades que estão no centro da vida universitária. Um dos desafios da universidade – além de oferecer una adequada formação técnica nas diversas disciplinas – é ajudar os estudantes a amadurecer sólidos hábitos de rigor intelectual e fazer com que sejam capazes de enfrentar as grandes questões da vida humana, do progresso científico e cultural, da religião, da economia e de muitos outros âmbitos.
Por outro lado, para se limitar à reflexão teórica, o UNIV Congress promove a criação de projetos com impacto na sociedade. Com uma ampla variedade de modalidades – conferências, trabalhos de investigação, projetos sociais, vídeos, etc.- o UNIV Congress constitui uma plataforma flexível para a criatividade e iniciativa de professores e estudantes que provêm de diversas culturas.
Participaram cerca de 1000 jovens provenientes dos 5 continentes. Estiveram representados a República Checa, Polónia, Austrália, Estados Unidos, Croácia, Letónia e Lituânia, Suécia, Alemanha, Eslováquia, Espanha, Quénia, Porto Rico, Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Paraguai… num total de 33 países.
Formas de participação
Comunicações ao congresso
Projetos Sociais
Concurso de Debates
Opção 1: Conceito de trabalho – estamos num ponto de viragem comparável às revoluções industrial e neolítica?
Opção 2: Como deveria ser um trabalho que facilitasse à mulher ser mãe sem ser desvalorizada no mundo laboral?
A participação portuguesa em 2019
Em 2019, participaram 19 jovens universitárias de diversos pontos do país.
O Fórum Internacional Incontro Romano 2019, realizado na Cidade Eterna, de 14 a 21 de abril de 2019, propôs uma reflexão sobre a beleza e o serviço do trabalho. Uma visão do trabalho comprometida com o mundo tem a capacidade de descobrir o brilho de cada pormenor, a transcendência de cada ato de serviço que conforma o nosso trabalho profissional e a relevância do serviço à sociedade que representa. O quotidiano deslumbra.
O trabalho como foco de assombro e de criatividade importa de modo especial àquelas profissões mais ligadas ao serviço direto à pessoa: a enfermagem, a gastronomia, a decoração, a arquitetura …
O Incontro Romano
O Incontro Romano é uma iniciativa que cria espaços de reflexão, partilha de estudos, experiências criativas, iniciativas e projetos relacionados com um tema geral, atual e aberto, promovendo ações que centralizem a atenção na pessoa humana, fomentem a investigação interdisciplinar, a capacitação com excelência na área dos serviços pessoais e comunitários.
Modos de participação
Comunicação escrita
Projeto de empreendorismo social
Equipas de criatividade – (apresentação de aperitivos dirigidos a um público concreto)
Participação Portuguesa
Em 2019, Portugal foi representado por sete participantes que realizaram uma apresentação de aperitivos, no âmbito das Equipas de Criatividade, intitulada “Cantos de Portugal”.
O Programa“TAKE OFF” é um programa inovador de desenvolvimento de competências críticas (autorregulação, pensamento criativo, comunicação, resolução de problemas, resiliência) para o futuro da Geração Z – os jovens dos 15 aos 18 anos de idade, coordenado pela formadora Paula Guedes
Consiste numa viagem transformadora, em 4 etapas, que os vai
capacitar para pilotarem com sucesso as suas vidas (pessoal, académica e
profissional), gerando impacto positivo nos outros. Integra módulos formativos
(interativos e experienciais), mentoring
e intervenções dos participantes no terreno (ações individuais ou em equipa,
geradoras de uma mudança positiva).
Primeira ação piloto
A Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha decidiu apoiar uma ação-piloto junto de 20 estudantes do ensino secundário, durante o ano letivo 2018/2019, em parceria com o Clube Darca, em Lisboa. Perante uma avaliação positiva do Programa, pretende estender esta iniciativa a outras cidades e entidades do país.
“Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço”. (Papa Francisco)
Como em anos transatos, a Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha decidiu juntar diversos convidados em duas ações de formação dirigidas a um público-alvo adulto, tendo como mote a frase inaugural do pontificado do Papa Francisco: “Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço”.
Numa cultura como a nossa, que contrapõe mandar e
servir, poder e obedecer, acabamos por assumir uma visão caricatural do serviço
quando este é uma forma de relação que só os seres humanos podem ter. Nunca se
falou tanto da excelência do serviço, da importância do serviço ao cliente, de
liderar pelo serviço e, ao mesmo tempo, são cada vez mais raras as atitudes
genuínas de serviço.
Nestes seminários, realizados, em novembro de 2018, em S. Pedro de Sintra e Arcozelo – V. N. Gaia, cerca de 80 participantes puderam trabalhar este tema e inspirar-se em figuras como: Isabel Jonet, (presidente do Banco Alimentar Contra a Fome), os casais Francisco e Inês Vilhena da Cunha, Teresa e Francisco Tovar, e Carmo e Bento Amaral (famílias numerosas e com elementos portadores de deficiência física e mental), Fátima Carioca, Ana Rial e Domitília dos Santos (Financial Adviser), Marta Mendonça e Marta Lynce de Faria (Doutoras em Filosofia), moderadas pela socióloga e jornalista Isabel Teixeira da Mota, entre outros.
Os projetos de arquitetura do edifício, da autoria do Arq. António Jorge Fontes, foram aprovados pela Câmara Municipal de Braga a 6 de outubro de 2015, com a denominação “Colina – Centro Cultural e Residência”. Os projetos de especialidades foram entregues a 28 de dezembro de 2015 e aprovados em 22 de agosto de 2016. Prepararam-se entretanto os cadernos de encargos que receberam aprovação em março de 2017. Foram efetuados convites à apresentação de propostas para adjudicação da obra a 13 empresas de construção civil.
A 29 de setembro de 2017, foi celebrado o contrato de empreitada do “Colina – Centro Cultural e Residência” e, a 2 de outubro, apresentado o requerimento de alvará de construção junto da Câmara Municipal de Braga, sendo este aprovado a 12 de dezembro.
A 22 de janeiro de 2018, a empresa QT Civil – Engenharia e Reabilitação S. A. iniciou oficialmente a construção do “Colina – Centro Cultural e Residência” cujos trabalhos, instalação e decoração foram concluídos no final do ano de 2020 .
Em Gualtar, a poucos minutos do Campus da Universidade do Minho
Parte do património da Fundação Maria Beatriz Lopes da Cunha consiste num prédio misto situado no Lugar de Barros, Gualtar, em Braga, cidade com forte influência universitária no norte do país.
Nesse prédio, de acordo com a intenção da Fundadora, a Fundação pretende construir um edifício para instalar um centro de atividades culturais para a juventude.
Este centro terá como fim a realização de múltiplas atividades dirigidas a famílias e estudantes com o objetivo da promoção do desenvolvimento das suas potencialidades humanas e sociais, da melhoria da sua formação cultural, cívica, desportiva e artística, do sentido social do trabalho individual e comunitário, do melhor aproveitamento das suas capacidades intelectuais e manuais, do preenchimento dos tempos livres, mediante uma recreação voltada não só para o agradável, mas também para o útil. Para tanto, contará com a contribuição de personalidades ligadas à Universidade, à cultura, às artes e às ciências.
A edição 2018 do Projeto Cabo Verde, um projeto de voluntariado internacional para a cooperação, desenvolvido por estudantes universitárias e jovens profissionais teve lugar no Bairro de Fontón, na cidade da Praia, de 22 de julho a 2 de agosto de 2018.
A estratégia de intervenção abrange três pilares fundamentais do desenvolvimento social: educação e formação, saúde e ambiente.
Seleção e formação de Voluntárias
Cerca de 200 inscrições foram recebidas através do site do Projeto Cabo Verde 2018. De março a junho, decorreu o processo de seleção e formação das 60 participantes provenientes de todo o país. As ações de formação tiveram lugar nas cidades de Braga, Porto, Coimbra e Lisboa.
Simultaneamente, foram lançadas diversas iniciativas de angariação de donativos em dinheiro e géneros de modo a suportar as despesas do Projeto e a suscitar a solidariedade com a população-alvo. Destacamos as campanhas “Mochilas Solidárias” e “Famílias ajudam Famílias” que conseguiram mobilizar famílias e escolas de todo o país com o objetivo, respetivamente, de dotar crianças caboverdianas com material escolar básico e oferecer cabazes de alimentos.
Intervenção no terreno
A intervenção no terreno, em 2018, efetivou-se de 18 de
julho a 22 de agosto e decorreu no bairro do Fonton, na cidade da Praia,
envolvendo nas ações de voluntariado 60 estudantes do ensino superior e jovens
profissionais.
Os objetivos globais e
específicos do Projeto pretenderam dar um contributo para fazer dos
beneficiários os protagonistas do seu próprio desenvolvimento e,
complementarmente, apostar na formação das voluntárias, valorizando a
iniciativa de cada uma e proporcionando uma oportunidade de treinar, ganhar e
aperfeiçoar competências.
Numa estratégia de continuidade e tendo como objetivo iniciar os participantes em áreas como as bases antropológicas e metafísicas da Polis e das sociedades humanas fundamentais, realizou-se esta Summer School em Filosofia Social e Política, dirigida a jovens estudantes do ensino superior, na vila do Caramulo – Tondela, durante o mês de agosto, com a duração de 35 horas, sob a orientação da formadora Dra. Marta Lynce de Faria.